Artigo
O papel do papel: passado e futuro das bibliotecas | Carlos Fiolhais | TEDxAveiro
Se Carlos Fiolhais fosse um livro, descreveria as crónicas de um explorador aventurando-se por multiversos que a cada página incorpora uma nova personagem - um pintor, um cientista, um escritor. Desde sempre, um viajante do tempo que ainda se lembra das suas primeiras viagens com "O Clube do Espaço" "ou "The Atom and The Foreseeable Future", um dos primeiros livros que comprou com o seu dinheiro. No passado, foi um "frequentador de bibliotecas de forma omnívora", segundo o próprio, que investia o que recebia de prémios de concursos de pintura, mesmo sendo daltónico, em livros. Dirigiu a sua própria máquina do tempo, a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra. Do longo capítulo em que incorpora a personagem de cientista, constam as histórias de um professor Catedrático de Física, fundador e diretor do Centro de Física Computacional da Universidade de Coimbra, no qual instalou o maior computador português para cálculo científico. Figuram ainda as narrativas da supervisão de vários projetos de investigação, a publicação de numerosos artigos científicos em revistas internacionais, artigos pedagógicos e de divulgação. É também cofundador da empresa Coimbra Genomics. No capítulo em que se assume como um divulgador de ciência, é ele quem escreve. Autor de mais de 50 livros, entre os quais "Breve História da Ciência em Portugal" ou "Pipocas com Telemóvel e outras Histórias de Falsa Ciência", manuais escolares de Física e de Química, dirigiu a "Gazeta de Física" da Sociedade Portuguesa de Física e colabora com jornais como o "Público". Criou ainda o "Rómulo" - Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra. O seu trabalho foi distinguido pelos prémios Globo de Ouro de Mérito e Excelência em Ciência pela SIC, Rómulo de Carvalho da Universidade de Évora e BBVA, que reconhece o melhor artigo pedagógico ibero-americano da Física. E a história do físico teórico que tanto viaja para o passado, através dos depósitos das bibliotecas onde estão os livros que ninguém lê, como para o futuro tem sempre um final aberto, pois nunca diz que não a uma proposta que traga a possibilidade de aprendizagem. Se Carlos Fiolhais fosse um livro, descreveria as crónicas de um explorador aventurando-se por multiversos que a cada página incorpora uma nova personagem - um pintor, um cientista, um escritor. Desde sempre, um viajante do tempo que ainda se lembra das suas primeiras viagens com "O Clube do Espaço" "ou "The Atom and The Foreseeable Future", um dos primeiros livros que comprou com o seu dinheiro. No passado, foi um "frequentador de bibliotecas de forma omnívora", segundo o próprio, que investia o que recebia de prémios de concursos de pintura, mesmo sendo daltónico, em livros. Dirigiu a sua própria máquina do tempo, a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.
fonte: https://www.youtube.com/watch?v=GxtiDp6XLl0&t=29s